Documentário reflete o racismo a partir da Lenda do Boi Falô
O documentário de curta-metragem “Na Trilha do Boi Falô” produz uma reflexão sobre o racismo a partir da “Lenda do Boi Falô”, narrativa do interior do Estado de São Paulo.
O filme produz uma reflexão sobre o racismo a partir da “Lenda do Boi
Falô”, narrativa do interior do estado de São Paulo. Ao investigar os
diferentes contextos onde a lenda é contada, o documentário registra como
os discursos reproduzem a ordem social vigente e como o movimento negro
da cidade de Campinas ressignifica a lenda e a própria história da cidade.
A lenda narra a relação entre o escravizado Toninho e o Barão
Geraldo de Rezende. Em uma Sexta-Feira Santa, o Barão obrigou o
escravizado a atrelar o boi para arar a terra, quando chegou lá, Toninho
tentou domar o animal que se recusou a sair do lugar e depois de muita
insistência o boi se virou para o rapaz e disse que ninguém deveria trabalhar
nesse dia. Toninho saiu correndo e gritando “o boi falô, o boi falô”, frase que
deu origem ao nome da lenda. Quando morreu, Toninho foi enterrado ao lado
do Barão como forma de devoção do senhor em relação ao “escravo”.
O filme é dirigido por Caue Nunes e a produção é uma parceria com os
Pontos de Cultura NINA (Núcleo Interdisciplinar de Narradores e Agentes
Culturais) e Comunidade Jongo Dito Ribeiro, Mestre Marquinhos Simplício,
Pedagogia Griô e a Escola Municipal EF/EJA Maria Pavanatti Fávaro.
O filme acompanha o roteiro cultural realizado por mestres griôs da
cidade com alunos da Escola Maria Pavanatti Fávaro durante um passeio por
lugares históricos e importantes para a memória do povo negro de Campinas.
A pedagogia griô é uma metodologia de educação não formal que privilegia a
transmissão do conhecimento via oralidade. Sua origem é a tradição oral de
matriz africana, em que a sabedoria é concebida não somente a partir do
intelecto, mas também das vivências e da corporalidade.
O documentário está circulando festivais de cinema e já foi exibido no
8 º Bangalore Short Film Festival (Índia) e no 4º Santos Film Fest.
Sobre o diretor
Caue Nunes é antropólogo e cineasta, dirigiu 8 curtas-metragens que
circularam festivais de cinema no Brasil e no exterior. Ganhou 11 prêmios
durante a carreira, sendo 5 deles no Festival de Cinema de Paulínia. É
professor da Puc-Campinas.
Festivais –
Participação do filme Boi Falô
8º Bangalore Short Film Festival – 2019 – Índia
4º Santos Filmes Fest
IV Cine Tamoio – Festival de Cinema de São Gonçalo
Parana Internacional Film Festival 2019 – Argentina
Festival de Cinema Alter do Chão 2019
III Mostra Ousame Sembene de Cinema
8º CineCipó – Festival do Filme Insurgente
Prêmios
III Prêmio Mariza Côrrea de Antropologia Visual 2019
ESSE TONINHO NÃO TEM ABSOLUTAMENTE NADA A VER COM A LENDA DO BOI!!! ISSO E MENTIRA!!!! ESTÃO MATANDO NOSSA LENDA E TRADIÇÃO POPULAR!!! TONINHO ERA APENAS UM MILAGREIRO MUITO CONHECIDO NO CEMITÉRIO DA SAUDADE !!! NÃO ERA CONHECIDO NEM NINGUEM FALAVA DELE EM BARÃO GERALDO!!! E ESSE TONINHO ERA CAPATAZ DA FAZENDA !!!! ALFORRIADO EM 1874 AOS 50 ANOS (HA DOCUMENTO COMPROVANDO ISSO!!!) ERA COCHEIRO E LEVOU UM TIRO NA PERNA QUE O LEVOU A PERDER A PERNA E AO LONGO DO TEMPO O LEVOU À MORTE EM 1902. ELE NÃO FOI ENTERRADO AO LADO DO BARÃO A PEDIDO DESTE!!!! ISSO ACONTECEU 6 ANOS DEPOIS DO FALECIMENTO DO BARÃO E 10 ANOS DEPOIS QUE TONINHO…
ESSA LENDA NÃO TEM ABSOLUTAMENTE NADA A VER NEM COM RACISMO NEM COM ESCRAVIDÃO!!! É DESINFORMAÇÃO E BURRICE (OU MUITO MAIS PROVAVEL HIPOCRISIA E MAU CARATISMO , SAFADEZA VIOLENTA MESMO !) DISTORCER UMA LENDA POPULAR CAIPIRA , UMA LENDA RURAL , NADA DE URBANA !!!! QUE SE BASEAVA NA CRENÇA EM DEUS!!! EM BARÃO GERALDO NINGUEM FALAVA NEM TONINHO, NEM EM ESCRAVO !!! ALGUNS FALAVAM QUE ERA UM MENINO ! OUTROS QUE ERA UM CABOCLO ! A NARRATIVA DO BOI FALÔ TEVE LUGAR QUE ACONTECEU - (O CAPÃO DO BOI QUE ESTAMOS TENTANDO TOMBAR COMO PATRIMÔNIO HISTORICO) MAS NUNCA TEVE ANO!!! INVENTARAM ISSO PRA CONSEGUIR VERBAS FEDERAIS E APOIO DO CENTENARIO DA ABOLIÇÃO RESPEITEM NOSSA LENDA!!!!