Qual capitalismo?
Capitalismo?
Qual capitalismo?
Com qual capital me matarás?
Capitalismo no fiofó dos outros é refresco.
São mais de 735 milhões de pessoas que vivem em situação de pobreza no mundo: quase três brasis e meio. Isso em números anteriores à pandemia.
Quem é aquele que dita e defende todos os interesses do mercado?
Hoje, alguns entendem a cobertura e o fechamento de rios, córregos e ribeirões como ‘progresso’.
A poesia pode ajudar numa outra percepção de mundo.
Porque eles temem políticas públicas que promovam de debates e divulgação da poesia?
O capitalismo glorifica a reprodução mecânica do cotidiano: como a estética de antiarte.
Querem voltar para a política dos anos 1970 no Brasil?
Você sabe por que os americanos usavam ceroula no século passado? Era para acumular mais e mais.
Brasil é feito de castas.
Lutemos por uma literatura menor: Kafka escreveu com a língua do opressor.
Imanência?
Dar humanidade para além da espécie humana e não apenas na defesa da nossa espécie, simplesmente.
Poxa, falamos de negacionismos tão graves hoje em dia.
Comunismo é uma hemorroida fantasma!!!
Voltamos para as brigas da corte francesa.
A arte não pode estar desatrelada da política.
Fiquem alertas: os regimes autoritários pensam estéticas no formato da anti-diversidade e da anti-contestação.
Precisamos tratar a estética como força de erosão do estado das coisas e no combate ao neofascismo.
DRUMMOND – A Rosa do Povo:
“O poeta/ declina de toda responsabilidade / na marcha do mundo capitalista / e com suas palavras, intuições, símbolos e outras armas / promete ajudar / a destruí-lo / como uma pedreira, uma floresta, / um verme”. (Carlos Drummond de Andrade)
Comments